quinta-feira, 20 de setembro de 2007

Diário de Bordo

1° Dia

6:20- Saímos do Colégio Análise com 0:20 minutos de atraso. Minutos depois o ônibus parou e voltou para a garagem da Translider para trocar de ônibus, trocamos por um zero e saímos com destino à Ilhéus.
10:00- Pasamos em Santo Antônio de Zesus para comprar e comer, logo depois voltamos ao ônibus e seguimos a Ilhéus.
13:30- Paramos em Itabuna para comer numa churascaria, almoçamos e saímos para a CEPLAC.
15:30- Chegamos na CEPLAC (Comissão Execultiva do Plano da Lavoura Cacaueira) e vimos animais como: bicho preguiça e macaco prego. Esss animais estão ameaçados de extinção por isso a CEPLAC os pegou para evitar a extinção desses animais. Depois que vimos esses animais entramos num ônibus para ir para uma fábrica de chocolate da CEPLAC. Quando chegamos lá, entramos na fábrica, vimos que para fazer o chocolate o cacau passa por vários processo como: do cacau é retirada as amêndoas; elas ficam em fermentação, depois elas iam ser torradas (até ficarem com 1% de umidade); depois era retirado os nibs (é o que tem dentro da amêndoa e é o que faz o chocolate) e depois tem mas alguns processos degustamos chocolate. Depois que vimos esses processos, degustamos chocolates e saímos para ir ao hotel Praia do Sol.
18:00- Chegamos ao hotel, fomos para os quartos e fomos discansar e dormir.

2° Dia

7:30- Acordamos, tomamos café da manhã e saimos para o Ecoparque de Una.
8:30- Chegamos no Ecoparque, nos dividimos em 3 grupos, cada grupo pegava um caminhão (onde iamos no fundo) e ia um de cada vez para Mata Atlântica. Chegamos lá seguimos uma trilha acompanhados por guias. Na trilha vimos: o latex sendo retirado da seringueira, a berimba que e uma planta usada para fazer o berimbau e muitos outras árvores. no caminho vimos bichos como camalões e sapos pequenos. Passamos e fizemos arvorismo e depois fomos embora.
13:00- Chegamos no hotel almoçamos saímos.
14:00- Saímos do hotel, no ônibus, uma mulher exiplicou sobre os pontos turistícos como a Estátua de Ilhéus. Fomos visitar uma Igrja e a casa de Jorge Amado. Passamos porv uma loja onde compramos coisas.
18:00- fomos comer numa pizzaria e saímos para o hotel dormir.

3° Dia


7:30- Tomamos café e banho. Depois passeamos pela praia, jogamos vôlei, futebol e tomamos banho de piscina.
11:30- Tomamos banho, almoçamos e saímos para Salvador.
16:30- Paramos em Santo Antônio de Jesus para comprar e comer. Voltamos para o ônibus e continuamos a viajem
20:30- Chegamos em Salvador

segunda-feira, 10 de setembro de 2007

Seminario sobre Ilhéus.

No seminarios os grupos que não iriam para a viajem falaram sobre varias coisas de Ilhéus.

O 1º falou sobre a historia de Ilhéus, sobre a decadência do Cacau e sobre Jorge Amado.
No final botaram um cd com uma musica que falava de Gabriela e depois falaram um pouco sobre Gabriela.
O grupo era composto por: Laís, Orlando,Igor e Thaise.

O 2º explicou como o Cacau era cultivado e como ele chegou á Ilhéus, falaram também que o Cacau era usado para fazer chocolate a decadas atras e antigamente a semente era usada como moeda e sitaram também a decadêmcia do Cacau por causa da "Vassoura de Bruxa".
O grupo era composto por: Matheus Reis, Matheus Vasconcelo, Matheus Badaro e Heitor.

O 3º falou sobre a historia de Ilhéus e sobre Jorge Amado.
O grupo era composto por: Raguel, Adriele, Fernanda e Larissa.

O 4º falou sobre Ilhéus e suas culturas,religiões,ecomonia e o Cacau. E falaram também sobre a Mata Atlatica sua localização, clima e tamanho. No final colocaram um DVD com os pontos turisticos de Ilhéus.
O grupo era composto po: Lissandra,Jéssica,Alana e Bianca.

sexta-feira, 10 de agosto de 2007


LOCALIZAÇÃO
Município do Litoral Sul do estado da Bahia
ÁREA
1.845,7 Km2
LIMITES
Una, Uruçuca, Itacaré, Aurelino Leal, Itapitanga, Coaraci, Itajuípe, Buerarema e Oceano Atlântico
ALTITUDE
45,6 m
CLIMA
Quente e Úmido
TEMPERATURA MÉDIA ANUAL
24° C
DISTÂNCIA DA CAPITAL
462 Km
ECONOMIA
Indústria, Agricultura e Turismo
DIVISÃO ADMINISTRATIVA
Ilhéus - Sede; Aritaguá, Couto, Pimenteira, Rio do Braço, Banco Central, Castelo Novo, Inema, Japu e Olivença
POPULAÇÃO
221.883 habitantes (dados de 2000)
CRIAÇÃO DO MUNICÍPIO
25 de abril de 1535
CEP GERAL
45650-000
DDD DA CIDADE
73

Escritores de Ilhéus
Jorge Amado - Residiu em Ilhéus, desde a infância e juventude, e no palacete da rua que hoje tem o seu nome, número 21, atual Casa de Cultura Jorge Amado, escreveu capítulos do seu romance de estréia, O País do Carnaval. Traduzido para quase todos os idiomas, suas obras adquiriram divulgação ainda maior no cinema e na televisão: as telenovelas Gabriela, Renascer e Tieta do Agreste inspiraram-se em cenas e personagens seus, especialmente a emblemática Gabriela, que veio a se tornar símbolo de Ilhéus. A obra ficcional de Jorge Amado compreende os romances ditos "do cacau" (O País do Carnaval, Cacau, Terras do Sem Fim, São Jorge dos Ilhéus, Gabriela, Cravo e Canela e Tocaia Grande, sobretudo) e os romances ditos "da Bahia" (Suor, Mar Morto, Capitães da Areia, Tenda dos Milagres, Os Velhos Marinheiros, etc). Pertenceu às Academias de Letras de Ilhéus, da Bahia e à Academia Brasileira de Letras. Entre os muitos prêmios literários que conquistou, figura, em data recente, o Prêmio Camões, instituído pelos Governos do Brasil e Portugal. A 10 de agosto de 1999 Jorge Amado completou 87 anos de idade. Residiu muitos anos em Salvador, numa casa do Rio Vermelho, onde, passou os últimos anos de vida. Jorge Amado nasceu em Ferradas, distrito de Itabuna em 10 de agosto de 1912, e morreu em Salvador em 6 de agosto de 2002.
Adonias Filho - Notável escritor brasileiro contemporâneo, natural de Itajuípe (ex-Pirangi, antigo distrito de Ilhéus, onde nasceu em 1915). Crítico literário, romancista, contista e ensaísta, Adonias Aguiar Filho pertenceu à Academia de Letras de Ilhéus e à Academia Brasileira de Letras. Foi doutor honoris causa da Universidade Federal da Bahia. Seu estilo característico de prosador, - seco, direto, de escassa adjetivação e percorrido, às vezes, por um sopro lírico - contribuiu para a renovação da linguagem e da carpintaria na novelística brasileira recente. Dentre seus títulos mais significativos, destacam-se Léguas da Promissão (novelas), Corpo Vivo, Memórias de Lázaro, Luanda Beira Bahia, As Velhas e O Homem de Branco (romances). Escreveu os ensaios Sul da Bahia: Chão do Cacau e O Bloqueio Cultural. O ficcionismo adoniano brota da terra cacaueira, seus mitos, costumes e vivências, que ela dramatiza, dando-lhes dimensão de tragédia grega. No Rio de Janeiro, onde residiu muitos anos, Adonias Filho foi diretor da Biblioteca Nacional, presidente da Associação Brasileira de Imprensa, membro e presidente do Conselho Federal de Cultura. Faleceu em 2 de agosto de 1990, na sua fazenda Aliança, distrito de Inema. Ilhéus homenageou-o com um busto na Praça do Cacau e dando-lhe o nome à Biblioteca Pública Municipal, administrada pela Fundação Cultural, localizada na Praça Castro Alves. Ali, há um retrato grande, a óleo, do romancista, por Célio Góes Aguiar, seu sobrinho.
Sosígenes Costa - Natural de Belmonte, onde nasceu em 11 de novembro de 1901, Sosígenes Costa tem formação ilheense, pois passou a residir em Ilhéus desde 1923. Temperamento retraído e discreto, mas de trato elegante, foi telegrafista do antigo DCT (Departamento de Correios e Telégrafos) e secretário da Associação Comercial. Teria inspirado o romancista Jorge Amado na composição do personagem Sérgio Moura, que aparece em São Jorge dos Ilhéus. Poeta de vocabulário rico e precioso, que o aproxima dos parnasianos, Sosígenes Marinho da Costa adquiriu fama com os seus sonetos crepusculares, inspirados em paisagens de Belmonte e de Ilhéus, admiráveis, entre outros méritos, pelos tons de arco-íris, com predominância do amarelo, e por um delicado lavor de arte oriental. Mas ele soube beber nas fontes de inspiração popular: mitos e lendas que entram na "formação" da terra sul baiana e o ajudaram a compor o longo poema Iararana, monumento modernista comparável ao Cobra Norato de Raul Bopp. Por insistência de amigos, consentiu em reunir sua poética num único volume, Obra Poética, que teve reedição póstuma, acrescentada e comentada por José Paulo Paes, a quem coube também editar o Iararana. Sosígenes Costa deixou cerca de duzentas crônicas publicadas no Diário da Tarde e em processo de exumação literária. Faleceu no Rio de Janeiro, em 5 de novembro de 1968.
Hélio Pólvora - Nascido em Itabuna, residiu duas vezes em Ilhéus, na infância, e aqui voltou a conviver, a partir de janeiro de 1997, como diretor-presidente da Fundação Cultural. Sua formação intelectual está dividida entre Ilhéus, Salvador (onde fez o curso secundário) e Rio de Janeiro. Nesta cidade, passou 32 anos, período em que se iniciou na literatura e no jornalismo. Crítico literário (Jornal do Brasil, Veja e Correio Braziliense), ensaísta (A Tarde Cultural, Salvador), tradutor (entre outros, de Ernest Hemingway, William Faulkner, Mary McCarthy, Isaac Bashevis Singer, Robert Penn Warren, Virginia Woolf, Graham Greene) , contista e novelista (Os Galos da Aurora, Estranhos e Assustados, Noites Vivas, Massacre no Km 13, Xerazade, Mar de Azov, Três Histórias de Caça e Pesca, etc.), Hélio Pólvora dedica-se ultimamente à crônica (Um Pataxó em Chicago, por exemplo). Seu ficcionismo é de linha psicológica, tendendo para o fantástico. Pertence à Academia de Letras da Bahia e assina coluna semanal, de crônicas, em A Tarde, Salvador. Edita o Jornal de Contos, em seis idiomas, na Internet. Conquistou o primeiro lugar, gênero conto, nas Bienais Nestlé de Literatura Brasileira, 1982 e 1986. Tem contos e ensaios de literatura publicados no Exterior. Em 1999, reuniu alguns ensaios de literatura no volume O Espaço Interior.
Jorge Medauar - Natural de Água Preta (antigo distrito de Ilhéus, atual Uruçuca), reside há longos anos em São Paulo, onde foi jornalista e publicitário. Um dos integrantes da chamada geração de 45, Jorge Emílio Meduar estreou com Chuva Sobre a Tua Semente, a que se seguiram Morada da Paz, Prelúdios, Noturnos e Temas de Amor e Às Estrelas e aos Bichos, todos de poesia. Mas foi na prosa, como contista, que se tornou conhecido, a partir da trilogia Água Preta, A Procissão e os Porcos e O Incêndio. Escreveu ainda Estórias de Menino. Uma súmula de sua obra de contista está em O Visgo da Terra. Tem escrito ultimamente para o público infanto-juvenil. Ficcionalmente, insere-se no regionalismo que tem o ciclo do cacau como temática.
Sabóia Ribeiro - Natural de Jaguaribe-Mirim, Ceará, onde nasceu a 7 de janeiro de 1898. Médico formado em Salvador, exerceu a função de interventor no Acre, no primeiro período de Getúlio Vargas, e de prefeito em Itapira, atual Ubaitaba, de 1936 a 1941. Residiu em Ilhéus entre 1942 e 1947, onde colaborou no Diário da Tarde, com o pseudônimo de João da Terra de Ninguém, e faleceu no Rio de Janeiro, a 7 de agosto de 1968. Autor de dois volumes de contos que têm o cacau como tema: Contos do Cacau; Tipos e Cenários do Rio de Contas, de 1966, e Rincões dos Frutos de Ouro; Tipos e Cenários do Sul Baiano, de 1928.
Florisvaldo Mattos - Outro escritor ilheense nascido em Uruçuca. Advogado e jornalista, foi editor do Jornal da Bahia e chefe da sucursal do Jornal do Brasil em Salvador. Atualmente edita o suplemento A Tarde Cultural, considerado o melhor do país no seu gênero. Publicou os livros de poemas Reverdor, Fábula Civil e A Caligrafia do Soluço. Seu ensaio A Comunicação Social na Revolução dos Alfaiates está em segunda edição. Publicou ainda um volume de ensaios literários, Estação da Prosa. Reside em Salvador. Forma, juntamente com Ruy Espinheira Filho, a expressão maior da poética baiana atual.
Telmo Padilha - É natural de Ferradas, antigo distrito de Ilhéus hoje pertencente a Itabuna. Nascido a 5 de maio de 1930, tem formação exclusivamente sul baiana de autodidata, de vez que passou em Salvador e no Rio de Janeiro, nas décadas de 50 e 60, curtas temporadas em busca de definição profissional. Esta veio em Itabuna, como funcionário público federal (Ceplac) cedido ao antigo Conselho Nacional dos Produtores de Cacau, onde dirigiu o projeto cultural PACCE. Colaborou na imprensa regional e de Salvador. Autor de vários livros de poesia, entre os quais O Rio, Quando Tombam os Pássaros, Ementário, Canto Rouco, Poesia Encontrada, O Punhal no Escuro, Travessia. Timbre autobiográfico, um constante monólogo interior, uma permanente imprecação contra suas circunstâncias. A ironia e o desencanto cedem lugar, às vezes, à nota lírica. Prêmio INL de poesia, em 1975, dividido com Homero Homem. Faleceu em 17 de julho de 1997, em desastre de automóvel no trecho Buerarema-Itabuna da BR-101.
Jorge de Souza Araújo - Natural de Baixa Grande, no Recôncavo baiano, veio para Itabuna aos oito anos de idade. Ali cursou o primário e o secundário, entrou na Universidade (curso de Letras) e tornou-se professor. Agente cultural dinâmico com visão empreendedora, liderou movimento teatral de jovens e empenhou-se no jornalismo. Fez mestrado e doutorado no Rio de Janeiro, com o crítico Afrânio Coutinho. Professor da Universidade Federal da Bahia e da Universidade Estadual de Feira de Santana, orienta atualmente o curso de mestrado na Universidade Estadual de Santa Cruz. Mas é, sobretudo no ensaísmo literário que ele se destaca como grande crítico baiano e brasileiro da atualidade. Autor de O Beco dos Homens, poesias, e Auto do Descobrimento. Em 1999 publicou, pela Editus, seu esperado livro Perfil do Leitor Colonial, obra de pesquisa e referência. Reside em Ilhéus.
Cyro de Mattos - Outro itabunense cuja literatura tem Ilhéus como tema. Nasceu em 1939 e iniciou a carreira literária como contista e, posteriormente, fez-se poeta e autor de livros infanto-juvenis em verso. Neste ramo tem obtido êxito e conquistado prêmios literários. Também pratica a crítica e a crônica. Entre seus livros de contos destacam-se Os Brabos (Prêmio Afonso Arinos, da Academia Brasileira de Letras) e Os Recuados. Na poesia é autor de No Lado Azul da Canção e Vinte Poemas do Rio, entre outros. Organizou duas antologias, Poetas e Prosadores de Itabuna e Poetas e Prosadores de Ilhéus.
Elvira Foeppel - Ilheense de São João do Pontal. Nascida a 15 de agosto, ali viveu até 1947, quando partiu para o Rio. Enquanto em Ilhéus foi professora e colaboradora do Diário da Tarde, com reportagens, poemas, crônicas e outros textos nos quais já se sentia a sua preocupação com formas originais de dizer. No Rio, publicou contos ditos experimentais, no suplemento literário dominical do Jornal do Brasil e estreou em livro, em 1956, com Chão e Poesia. Segundo Marina Torres, sua amiga e colaboradora, Elvira Foeppel já demonstra no primeiro livro "anotações inteligentes, das reações do seu temperamento em face do mundo e dos acontecimentos". O segundo livro, de 1958, é de contos e intitula-se Círculo do Medo. Seguiu-se Muro Frio, em 1961, romance. Sua prosa alegórica, de grande originalidade, levou alguns críticos a considerarem-na precursora de Clarice Lispector. Faleceu a 28 de julho de 1998.
James Amado - É filho de Ilhéus e autor de um livro único, o romance Chamado do Mar, que tem a cidade e sua ambiência marítima como moldura para um estudo psicossocial. Escreveu alguns contos dispersos em revistas e jornais. De códices na Biblioteca Nacional, recolheu a obra completa de Gregório de Mattos e Guerra, que fez editar e reeditar. Pertence à Academia de Letras da Bahia e reside em Salvador.
Firmino Rocha — Itabunense, sempre lembrado por seu poema "Deram um Fuzil ao Menino", que, segundo consta, adorna uma parede na sede das Nações Unidas, em Nova Iorque. Emo Duarte — Autor de um romance, Porto da Esperança, sobre Ilhéus e a gente do antigo cais do porto.
Abel Pereira — Autor de alguns volumes de haicais, como Colheita e Poesia Até Ontem. Fundador e primeiro presidente da Academia de Letras de Ilhéus.
José Augusto Berbert — Descende de família ilheense. Jornalista e cronista de A Tarde. Pertence à Academia de Letras de Ilhéus.
Jane Badaró Voisin — Professora de literatura na Universidade Estadual de Santa Cruz, faz doutorado na França. Poeta, autora de Viagem no Escuro e Outras Brincadeiras.
Valdelice Pinheiro — Nascida em Itabuna, em 1929, e ali falecida, é poeta, autora de Pacto e De Dentro de Mim, e fundadora da Faculdade de Filosofia de Itabuna.
Raymundo Sá Barretto — Considerado por Jorge Amado "o último coronel do cacau". Autor de Notas de um Tabelião de Ilhéus.
Aracyldo Marques — Ilheense de nascimento, autor do romance Extermínio, que narra o povoamento de Ilhéus pelo castelhano Francisco Romero, e tem um episódio sobre a Batalha dos Nadadores.
Fernando Leite Mendes — Jornalista, orador brilhante, cronista. Tornou-se conhecido no Rio de Janeiro, como jurado de vários programas de rádio e televisão. Autor de Os Olhos Azuis de D. Alina, livro póstumo, de crônicas.
Aleilton Fonseca — Um dos novos escritores da Região Cacaueira. Estudou em Ilhéus e aqui passou parte da infância. Professor da Universidade Federal da Bahia e da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (Vitória da Conquista). Autor de Jaú dos Bois e Outros Contos, e de uma tese universitária.
Ruy Póvoas — É ilheense, de 1943. Professor titular de Língua Portuguesa da Universidade Estadual de Santa Cruz. Autor de Vocabulário da Paixão, poemas, Itan dos Mais Velhos, contos, e A Linguagem do Candomblé, estudo sócio-lingüístico.
Arléo Barbosa — O historiador Carlos Roberto Arléo Barbosa, um dos fundadores do Instituto Histórico de Ilhéus e do Conselho Municipal de Cultura, é autor de um livro básico sobre a história de Ilhéus, desde a época das capitanias hereditárias: Notícia Histórica de Ilhéus, muito consultado.
Maria Luiza Heine – carioca de nascimento, radicada em Ilhéus desde 1974. Formada em Filosofia pela antiga Fespi, especializou-se em História de Ilhéus e é mestranda em Desenvolvimento Regional e Meio Ambiente. Professora da Rede Municipal de Ensino, implantou o ensino da História de Ilhéus nas terceiras séries das escolas municipais. Tem três livros publicados: Ilhéus e outras Crônicas, IME, O Sonho de Eusinio Lavigne e Passeio na Capitania de São Jorge dos Ilhéus (3 edições). Em 2003, com a saída de Hélio Pólvora no mês de junho, passou a dirigir a Fundação Cultural de Ilhéus.

MATA ATLÂNTICA

LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA DA REGIÃO

A mata atlântica originalmente percorria o litoral brasileiro de ponta a ponta. Estendia-se do Rio Grande do Norte ao Rio Grande do Sul, e ocupava uma área de 1,3 milhão de quilômetros quadrados. Tratava-se da segunda maior floresta tropical úmida do Brasil, só comparável à Floresta Amazônica. O grande destaque da mata original era o pau-brasil, que deu origem ao nome do nosso país. Alguns exemplares eram tão grossos que três homens não conseguiam abraçar seus troncos. O pau-brasil hoje é quase uma relíquia, existindo apenas alguns exemplares no Sul da Bahia. Atualmente da segunda maior floresta brasileira restam apenas cerca de 5 % de sua extensão original. Em alguns lugares como no Rio Grande do Norte, nem vestígios. Hoje a maioria da área litorânea que era coberta pela Mata Atlântica é ocupada por grandes cidades, pastos e agricultura. Porém, ainda restam manchas da floresta na Serra do Mar e na Serra da Mantiqueira, no sudeste do Brasil. O aparecimento da Serra-do-Mar e da Mantiquiera datam da separação entre o continente Americano e Africano. No pricípio eram altas montanhas e só com os milhões de anos de erosão conseguiram suavisar essas rochas de formação antiga que sustentam o continente sulamericano. Concomitantemente evoluíram as linhagens de plantas que originaram a Mata Atlântica. Nesta época também desenvolveram-se insetos, aves e mamíferos fazendo com que hoje fauna e flora se combinem rica e complexamente.
Área total original: aproximadamente 1,3 milhão de km2.Área total atual: aproximadamente 52.000 Km2.

Ficha da PlantaNome científico: Theobroma cacaoNomes populares: cacaueiro, cacau, árvore-da-vidaFamília: SterculiáceasOrigem: América Central, BrasilPorte: pode atingir até 6 metros de alturaFloração: verãoFrutificação: outono e invernoPropagação: sementesClima: quente e úmidoSolo ideal: arenoso
O cacaueiro é uma pequena árvore perene que cresce em zonas de vegetação densa e produz finas folhas lustrosas de até 40 cm. O tronco apresenta casca escura e os ramos se esgalham, formando grande copa. As flores pequenas, amarelo-avermelhadas, inodoras e pouco atraentes, nascem unidas ao tronco. Delas se originam as bagas ou frutos, que medem até 25cm de comprimento e adquirem, quando maduros, tonalidade esverdeada, amarela ou roxa. Cada fruto contém cinqüenta ou mais sementes envoltas numa polpa viscosa e esbranquiçada. O cacaueiro pode viver mais de cem anos, começa a frutificar com cerca de três anos, produz abundantemente a partir dos oito e em geral até os trinta mantém uma produção satisfatória. As regiões com temperaturas médias anuais entre 24 e 28 graus C são as que apresentam melhores condições para o cultivo do cacaueiro. Temperaturas inferiores a 12 graus C impedem ou reduzem a frutificação. Em cultivo, para facilitar a colheita, é costume podá-lo quando ultrapassa os quatro metros.